Tradução de Ivair Carlos Castelan

Cães, gatos, hamsters, peixes, pássaros, ouriços, tartarugas, coelhos, furões … Se você é como eu, um amante dos animais, na Itália existem muitas opções que se adaptam tanto ao espaço que você tem em casa quanto às possibilidades econômicas e o seu tempo.

Desde quando eu era criança, sonhava em ter um amiguinho peludo a quem dar todo o meu amor e dedicação. Quando cheguei na Itália, fiquei surpresa ao ver quantos cães passeavam felizes com seus donos, mesmo em locais públicos. É normal vê-los com suas famílias comendo em restaurantes, passeando no shopping, eles podem até ficar em alguns hotéis. A partir desse momento comecei a compreender como é ter um animal doméstico na Itália.

Mas como se faz para ter um animal em casa? O importante é entender, desde o início, que é uma decisão significativa que envolve responsabilidade e comprometimento a longo prazo. Este é o motivo pelo qual a escolha do animal que melhor se adapta ao estilo de vida pode fazer a diferença. Uma vez que nossa escolha é feita, precisamos entender se podemos (e acima de tudo, se queremos) comprar ou adotar.

Comprar ou adotar um animal doméstico na Itália?

Existem, como na maioria dos países europeus, criações de cães e gatos de raça assim como lojas que vendem animais de todos os tipos. Dependendo do animal, o preço pode variar:

E se, no entanto, você quiser um pássaro? Os preços partem de 15 euros para um periquito-australiano, e 900 euros para um papagaio-cinzento. Se, no entanto, você decidir adotar, nos abrigos ou nos centros de acolhimento se encontram filhotes (e não apenas) ávidos por muito amor e mimos a custo zero! Há também a possibilidade de pegar um gato ou cachorro sob custódia.

Essa pode ser a alternativa para quem decide dar uma mão às instalações de acolhimento para animais (canis ou gatis) devido ao grande número de abandonos e à escassa disponibilidade de espaço dentro desses centros.

Como funciona a custódia? Estamos falando da adoção temporária de um animal até encontrar acomodação definitiva, isto é, até que seja adotado por uma família. Você deve ir a um abrigo ou a uma ONG que geralmente cobre todos os custos de alimentação, vacinas, microchips e consultas veterinárias.

Responsabilidades para com o animal custodiado

As responsabilidades são muitas: é preciso oferecer ao animal doméstico na Itália uma casa limpa, espaçosa e arrumada, comida e água. Além disso você deve cuidar da higiene e levar o animal para passear 3 vezes por dia, se for necessário.

Os voluntários farão visitas à sua casa para verificar se existem condições adequadas para garantir a segurança e o bem-estar do animal. É provável que façam perguntas a todos os membros da família para entender suas personalidades e garantir que o animal viva em um ambiente seguro e saudável. Eles solicitarão documentos como carteira de identidade, número de telefone, endereço e uma declaração assinada na qual você deve reconhecer a responsabilidade pela atribuição.

Custódia, adoção e lei italiana

Uma amiga querida me contou que escolheu esta última alternativa e depois de dois gatos (uma fêmea e um macho), ela percebeu que havia feito a escolha certa. Para quem tem espaço, tempo e vontade de ajudar, essa escolha é de grande generosidade, pois alivia a situação dos abrigos de animais e concede um ambiente mais caloroso a um ser vivo.

Às vezes acontece que esses animais fiquem com os voluntários para sempre, se assim o desejarem, é claro. Outros são levados para uma outra casa. A lei italiana leva o bem-estar dos animais muito a sério, seja de propriedade seja abandonados ou livres, eles são reconhecidos como seres sensíveis e não mais como “coisas”.

Na Itália, por exemplo, os amigos de quatro patas (cães, gatos e furões) devem ser identificados por meio de uma tatuagem perfeitamente legível ou microchip e, registrados no Cartório Regional de animais de estimação.

“A tatuagem, se legível, é permitida como meio de identificação apenas para cães nascidos antes de 2004; se não for legível, é necessário providenciar o registro por meio de um microchip”, conforme escrito no site da região da Lombardia. Esta regra constitui um elemento essencial na proteção da saúde pública e dos animais e, além do mais ajuda a combater o tráfico ilegal de animais de estimação.

Minha experiência sobre animal doméstico na Itália

Pela minha experiência, o mais importante é estar realmente convencido de que você quer assumir a responsabilidade por um ser que dependerá única e exclusivamente de você, que conta com seu amor e dedicação. É preciso pensar antes nas necessidades do animal e fazer muita pesquisa. Informar-se é essencial, considerando os custos e, acima de tudo, não comprar ou pegar um animal apenas porque você o acha fofo ou engraçado.

Todos os animais têm personalidade e caráter próprios, e é importante estar preparado para tudo, inclusive a não os agradar! Depois disso, você deve ser maduro e consultar os especialistas para melhorar qualquer tipo de situação e evitar o inimigo mais devastador dos animais: o abandono.

Algumas fontes de suporte para este artigo:

ATS Milano

Diritti e Risposte

VegAmami

Leia o Artigo sobre Animal Doméstico Na Itália em Italiano: Che Cosa Vuol Dire Avere Un Animale Domestico In Itália?

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